❝...uma manhã de sol cinza, uma leve brisa na janela, nem frio ou calor, somente um clima inodoro. Uma pequena planta, aparentemente sem flor, tenta nascer entre os bloco da casa vizinha, é como se ali estivesse disposto o sentido da vida, luta dia a dia. Me lembro como eu gostava de mergulhar os pés na areia fria, de sentir a água gelada bater na perna contra a minha vontade, observava como o frio me fazia sentir bem. Ali eu recitava as minhas melhores poesias ao vento, sem ninguém para ouvir, sem ninguém para imaginar comigo o que não deveria imaginar, apenas sentir. Recarregava minhas energias para enfrentar dias tão cheio de anomalias. Fora do meu quarto, as pessoas pareciam correr todo o tempo, procurando a próxima corda para se enforcar, como se a única possibilidade de ficar bem, fosse parar de pensar e simplesmente sentir. Minha corda arrebenta todos os dias, mais também, todos os dias, penduro, faço um melhor nó em meu pescoço e pulo, quem sabe um dia também paro de pensar e finalmente começo a simplesmente sentir...❞


- marcosask -



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