❝...nem sempre tenho maturidade para avaliar o que de fato estou sentindo quando leio um livro, ouço uma musica ou até vejo um filme mostrando situações inusitadas mostrando detalhes pontuais que mostram de maneiras simples o que é amor, como se fosse fácil criar idealizações não tanto elaboradas para justificar o que conhecemos com os detalhes que meticulosamente passam em nossa frente.
Acredito que não é fácil falar sobre isso quando recebemos comentários dos outros detalhando de maneira tão superficial o que está acontecendo conosco, como se tudo fosse subjetivo demais enquanto a realidade está entre nossos desejos e o que vamos deixar os outros verem. Nem sempre uma foto bem feita ou um pequeno vídeo pode revelar a perfeição que existe em sentir tudo e desprezar qualquer motivo que faz repensar sobre o que de fato é aceitável ser.
Talvez o amor não possa ser avaliado por mais ninguém além dos envolvidos nele, todos sempre irão falar sobre histórias de amor como se houvesse uma possibilidade dele ser exatamente o que queremos dele, escolhendo seus limites e requisitos mínimos, como se cálculos pudessem revelar uma ciência tão conhecida mas impossível de ter um padrão a ser identificado.
O amor pode surgir durante uma conversa improvável, uma mensagem por engano ou nos trechos de poetas que falam sobre o amor mesmo que nunca tenha descoberto de fato o que ele significa, onde começa e quando termina.
Dizem que podemos mensurar pelo tempo que se passa, por palavras escritas, pela intensidade de seus adjetivos embelezando um mundo vazio e sem vida, quem assim o tempo demore mais de passar e possa dar um explicação fundamentada na realidade de um os julgamentos de todos o que vêem e o outro que está envolvido agindo rápido demais para perceber pequenos fragmentos de lágrimas entre as linhas do que nunca se acaba.
Talvez o amor esteja presente na verdade que não é dita, pois está escondida nas mentiras que machucam pelo fim necessário, durando um ciclo infinito que ronda o universo tentando aproximar duas almas perdidas que, em um certo momento, soltaram as mãos e buscam então, em todos os lugares, motivos para justificar a falta de ar repentina quando sufocamos de maneira proposital nosso corpo, tentando priorizar tudo o que dói, culpando o amor que um dia chegou e não deixa mais ninguém sair...❞


- marcosask -


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