❝...com o passar do tempo, descobri como responsabilizar minhas atitudes das coisas que faço em consideração o que sinto, talvez seja até um castigo, mas isso tem trazido uma confusa necessidade de fazer o certo independente da vontade que eu venha ter.
Afinal de contas, o que sinto é digamos que uma parte unicamente minha, não preciso externalizar nada, assim analiso tudo e exponho exatamente o que devia, sem contrariar ninguém, apenas fazendo "a coisa certa" na certeza de que tudo vai ficar bem. Sei que não é bom colocar alguém para autografar meus passos, mas não sei o que devo fazer para não me sentir tão só mesmo com tatas pessoas ao meu redor e seus problemas reais, vivendo com o pé no chão e seguindo a vida exatamente como eu queria ou deveria seguir.
Sabe quando vejo um pássaro que nasce numa gaiola e vive toda uma vida sem ter a oportunidade de voar? Imagino que ele não teve sequer uma opção, apenas sobrevive conforme as circunstâncias. É aí que me questiono: quais as minhas?
Talvez isso signifique que devo respeitar esses tais limites e sobreviver? 
Me culpo por tudo, isso é normal?
Será que é exatamente isso que todos fazem e não tenho a consciência disso?
Talvez os pássaros, tenham suas próprias emoções condicionadas a sua realidade, talvez seja exatamente assim que eu deveria ser, conformado com a vida que tenho e buscando apenas sobrevivência onde estou. Talvez isso resolva momentaneamente minha confusão, talvez me afaste de mais decepções.
Sabe sobre o fim da rosa?
Você tem consciência dos meus passos antes mesmo de eu pensar em andar, sabe como lido com tudo isso e entende que quando sou amado por alguém, me sinto responsável e tento fazer com que tudo seja o mais confortável, mesmo que isso signifique esconder o mínimo essencial da minha felicidade. Sei que entregar meu coração numa bandeja para alguém é a maior loucura que qualquer pessoa pode fazer, mas não tenho outra opção pois sempre vivi condicionado a não saber de fato o que deveria sentir, e isso me traz um sentimento de responsabilidade sobre as lágrimas que de certa forma, alguém no mundo deixou sair por mim.
Talvez eu deva acalma minha pequena alma tendo a consciência que tudo ainda é baseado na maneira que amamos, e por mais que a gente se surpreenda das atitudes dos outros, deveria haver uma contante busca na paz que deveríamos ter, assim a teoria de que existirá dias com o "ceu azul" poderá sair do papel.
Não desejo a ninguém as coisas que me aconteceram, gostaria que tivesse consciência disso, pois meus dias tem sido pesados demais, tristes além do suportável, isso me apavora e traz uma decepção onde é impossível conter o sentimento. 
Por mais que tudo isso aconteça na maioria dos momentos da minha vida, a simples lembrança da curvinha que sua boca faz ao sorrir me mantém conformado na possibilidade de um dia ter a prometida felicidade com você...





- marcosask -














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