❝...as vezes, o reconhecimento demora um certo tempo para vir a tona, meu mundo é comporto de constelações e existe bastante vulnerabilidade em ser assim. Sabe quantas vezes na minha órbita, onde estou eu ao redor de você, vivendo em nossas estrelas, apenas vivendo nosso brilho e passam cometas? Sabe, são muitas luzes com cores imaginárias que brilham nossos olhos por alguns instantes e nos fazem pensar se realmente devemos ficar aqui!
Sim, "nós" olhamos para cada cometa e sonhamos o mundo que não temos, idealizamos uma realidade aceitável a vida que imaginamos um dia ter. A cada um que passa, o sentimento é o mesmo, não vamos mentir que não é assim, estamos durante toda vida, andando com os olhos semi vendados num abismo, sapateando entre o cair e se manter de pé. A realidade da sedução assusta, e quem é guiado por belezas externas, tem mais possibilidades de cair.
Os planetas assim se afastam, a órbita se torna algo atingível, qualquer luz, por mais que seja vista por um curto período de tempo, brilha mais do que a distância que se criou entre nós dois. Os cometas, não se mantém no mesmo lugar por muito tempo, apenas aparece e se vai, deixando o resto estelar para trás, destruindo algo que se criou, lindo e pleno, por um momento onde o brilho foi radiante demais, mas apagou muito rapidamente.
Cuidar, guardar, ver além do que aceitamos como algo casual, passageiro, que só está sendo sustentado por uma dor que ainda dói. Me diz, quando essa dor sarar, quando o brilho acabar, como vai ser?...❞

"ele tem a calma do céu em si, ela o mistério das estrelas no olhar"  



- marcosask -


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