❝ Então, que seja doce. Repito todas as
manhãs, ao abrir as janelas para deixar
entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim,
que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate
na minha cara amassada do sono ou da insônia,
contemplando as partículas de poeira soltas no ar,
feito um pequeno universo; repito sete vezes para
dar sorte: que seja doce que seja doce que
seja doce e assim por diante. Mas, se alguém
me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não
saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.❞
(Caio F. Abreu)
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